IEC • PREPES | Pós-Graduação Lato Sensu

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Boletim Eletrônico
Número 45 | 31/10/2011 a 31/11/2011

“O investimento na empresa e na vida acadêmica movimenta o ser humano”.


O gosto pela área da Física, inovação e por novos desafios foram decisivos para Ildeu Marques dos Santos investir na sua formação e se tornar um Engenheiro Eletricista de sucesso. Ex-aluno do curso de pós-graduação lato sensu em Confiabilidade Industrial do IEC PUC Minas, na unidade do Barreiro, trabalha como sócio-presidente de uma empresa que desenvolve produtos eletroeletrônicos relacionados com proteção elétrica em Engenharia Elétrica.

- Fale um pouco a respeito da sua trajetória profissional, fazendo um breve histórico da sua carreira e da atuação no mercado de trabalho.

Meu interesse pela área de Engenharia começou no nível médio, quando me especializei em Técnico em Eletrônica, ano de 1978, no CEFET de Minas Gerais. Aos 24 anos me formei em Engenharia Elétrica em uma instituição federal de ensino e, posteriormente, também fiz graduação em Direito.

Fui pesquisador por um convênio de Pesquisa entre o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento - CPqD da Telebrás/UFMG/Fundação Christiano Otoni durante dois anos. Nessa oportunidade, iniciei o meu mestrado em Engenharia Elétrica, passando, assim, a ter o título de Mestre em Ciências, em 1990.

Profissionalmente trabalhei por dois anos em uma empresa de engenharia integrada. Posteriormente, em 1990, fui convidado a ser sócio em uma empresa de Engenharia Elétrica, chamada Sênior Engenharia e Serviços Ltda. Atualmente sou sócio presidente da Sênior Equipamentos (desenvolvimento de produtos eletroeletrônicos relacionados com proteção elétrica) e da Senior Montagens (atua na área de montagens e manutenções industriais), ambas oriundas da  Senior Engenharia e Serviços LTDA.
 
- Como surgiu seu interesse pela área da Engenharia?
Desde criança sempre fui muito curioso e gostava de saber como funcionavam os equipamentos domésticos, brincava com pilhas e criava brinquedos. Enfim, sempre gostei de física e de desafios. Na adolescência fiz o curso técnico em eletrônica e foi aí que meu interesse pela área de Engenharia se consolidou.

- Como o investimento na pós-graduação em Confiabilidade Industrial tem contribuído na sua carreira profissional, especialmente, no seu trabalho frente à sua empresa?
A área de Confiabilidade Industrial é nova no Brasil e é muito técnica. Considero como uma área promissora, especialmente, porque exige que o profissional tenha visão global e conhecimento de várias áreas, tais como: segurança, psicologia, gestão de processos, etc, dificultando, assim, a atuação de profissionais sem capacitação específica.

Na empresa em que sou sócio, tenho desenvolvido trabalhos na área de confiabilidade industrial, melhorando, dessa maneira, a performance das empresas em que atuamos. Pretendemos formar uma equipe cada vez mais especializada para atender as demandas de serviços que já estão surgindo.

- Faça uma avaliação do seu trabalho na área e comente sua experiência. Quais são os principais desafios e os frutos desse trabalho?
Meus trabalhos na área de confiabilidade industrial vêm demonstrando a importância de se atuar nos ambientes empresariais visando uma maior organização e harmonia desses espaços, pois o ambiente em desarmonia e em desacordo é responsável por 60% dos acidentes.

Estamos atuando para que essa área cresça, gerando ganhos para as empresas e para seus profissionais, com geração de oportunidades. 

O curso de pós-graduação em Confiabilidade é pioneiro no Brasil e vem qualificando e possibilitando a diferenciação do profissional no mercado de trabalho.

- Na nossa reportagem de capa falamos a respeito da importância do intercâmbio profissional fora do país. Você já teve a oportunidade de trabalhar e trocar experiências com profissionais no exterior? Como vê a importância dessa troca de experiências?

Já trabalhei em diversos países da América Latina, como Peru, Argentina, Colômbia e Chile na área de proteção industrial. Também desenvolvi um trabalho em uma fábrica de cimento nos USA, nesse mesmo ramo de atuação. Entendo que os profissionais devem considerar intercâmbio profissional fora do país uma forma de se preparar para o mercado de trabalho mundial, pois, hoje em dia, várias empresas estão buscando profissionais brasileiros para atuarem em suas matrizes fora do Brasil.

O conhecimento das normas brasileiras e a diferença das mesmas em relação às normas internacionais são pré-requisitos para atuação no mercado externo. O Brasil está crescendo e se profissionalizando em termos de empresas. Já enxergou a importância das normas, das certificações nas normas ISO, de responsabilidade social e ambiental. Estamos cada vez mais competitivos.

- Quais são os seus planos profissionais daqui para frente? Pretende continuar investindo na empresa e na vida acadêmica?.
Sempre. O investimento na empresa e na vida acadêmica movimenta o ser humano. Estou  planejando fazer uma pós-graduação em Gestão.

- Dicas para os profissionais que, assim como você, querem se destacar no mercado de trabalho:

• Ter uma excelente base de conhecimento na área que se formou;
• Amar a sua profissão, buscar soluções, usar a criatividade, achar saídas, ser proativo, conhecer as normas e os procedimentos;
• Ser transparente e confiável;
• Ser multidisciplinar, ter uma visão global, conhecer outras áreas de atuação, além da sua formação específica;
• Ter realizado um intercâmbio fora do país;
• Ter um hobby;
• Participar de atividades no exterior (estudos, empregos, congressos, etc.);
• Se dispor a viajar, trabalhar fora e em outros estados;
• Ter inteligência emocional, capacidade de conviver com dificuldades e desenvolver a inteligência emocional (estudar sobre isto).

24/10/2011

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