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Número 55 | 13/12/2012 a 05/03/2012

Job Rotation: mudar de lugar para ver o todo


Uma hora, o profissional está no marketing, outro dia, nos Recursos Humanos, e depois vai para Informática e volta para o setor da sua área de formação: a engenharia. A prática pode parecer confusa ou denotar instabilidade, mas é uma estratégia das empresas para ajudar seus colaboradores a conhecerem outras partes da organização, o que aumenta sua perspectiva sistêmica, segundo o professor Sandro Márcio da Silva, coordenador de cursos de Gestão de Pessoas em várias unidades do IEC.

A prática, chamada de job rotation, “consiste em trocar os profissionais de uma área/departamento para outro dentro da mesma empresa ou grupo”, explica o professor. Ele diz ainda que é possível que o funcionário passe a atuar em uma área diferente da de sua formação ou da experiência prévia que possui. Além de permitir a visão do todo, trocar de cargo pode ser também um modo de motivar e reter os talentos na organização.

Porém, é preciso adotar a estratégia com organização e regras claras. Silva ressalta que é importante que a empresa e os profissionais envolvidos combinem como será o processo, que deve ser compreendidos por todos. Assim, é possível dar segurança tanto ao "rodiziante" quanto ao chefe/área que vai recebê-lo, criando condições para que o profissional possa investir em seu desenvolvimento profissional e para a empresa conhecer melhor seus colaboradores.

Para quem resolve encarar a prática, em busca de aprendizado, algumas dificuldades podem surgir ao longo do processo. A mudança pode gerar incerteza, uma vez que o profissional fica exposto a um contexto que não domina e, portanto, tem mais chances de errar. “As dificuldades, quase todas, se fundamentam num medo de não dar certo”, diz o professor. Apesar das dificuldades e do medo inerente ao processo, quem faz parte do desafio de um programa de job rotation tem a oportunidade de conhecer bem a empresa em que atua. Além disso, ganha em autoconhecimento, passa a saber mais sobre o próprio estilo, o que gosta e o que sabe.

André Lorenzini, gerente de Recursos Humanos da FPT Industrial – do grupo FIAT e ex-aluno do curso de Gestão Estratégica de Pessoas, do IEC, está implantando um programa de job rotation. Para isso, mapearam o perfil dos colaboradores – no intuito de saber o que cada um gostaria de fazer - e desenharam uma trilha de desenvolvimento dessas pessoas para os próximos dois anos. Neste tempo, os colaboradores podem passar por duas ou três áreas e têm a possibilidade de atuar também no exterior. Lorenzini acredita nesta prática e objetiva, assim, preparar a empresa para o futuro e contribuir para que os profissionais busquem resultados pensando no negócio e não apenas em suas áreas.

12/12/2012

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