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Número 58 | 07/05/2013 a 04/06/2013

“A dedicação é pressuposto para qualquer conquista, aliada à organização do tempo e à disciplina para cumprir as metas traçadas”


Ludmila Figueiredo Carvalho, de 26 anos, se identifica com características da Geração Y. A jovem se considera multitarefa e acredita que o trabalho deve ser fonte de satisfação pessoal. Atualmente, a advogada é assessora do Procurador-Geral do Tribunal de Contas de Minas Gerais.  Ludmila foi aprovada nos concursos públicos para a Advocacia-Geral de Minas Gerais e Advocacia-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, ambos em 35º lugar, e para Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN). Após estas conquistas ela ainda busca mais desafios e planeja um mestrado. Saiba mais sobre a ex-aluna do curso Direito Público.

- Fale um pouco a respeito da sua trajetória profissional, fazendo um breve histórico da sua carreira e da atuação no mercado de trabalho.

Graduei-me no curso de Direito, em julho de 2010, pela Faculdade de Direito Milton Campos. Tive experiências com o exercício da advocacia por meio de estágios acadêmicos na Defensoria Pública de Minas Gerais, em escritórios e no Núcleo de Prática Jurídica da faculdade. A maior parte da minha carreira se deu em gabinete de assessoria jurídica no Tribunal de Justiça de Minas Gerais e no Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de Minas Gerais, onde atualmente ocupo o cargo de assessora do Procurador-Geral.   

- Como o investimento no curso de pós-graduação de Direito Público tem contribuído na sua carreira profissional? Como você pretende utilizar os conhecimentos dessa área?

A pós-graduação me permitiu o estudo mais aprofundado sobre os temas de Direito Público, acompanhado de uma visão prática, dinâmica e crítica do Direito. Além dos conhecimentos técnicos lecionados, os professores se empenharam em abordar questões polêmicas e atuais, com debates sobre as inovações legislativas e as controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais. Não raras às vezes, as aulas eram permeadas por casos práticos e a aplicação do direito era vastamente discutida entre alunos e professores. Isso fez com que minha atuação se tornasse mais reflexiva e qualificada, aperfeiçoando também a exposição de ideias, já que a elaboração de trabalhos e a respectiva apresentação perante a turma eram constantes durante o curso. A pós aguçou meu interesse em ingressar no mestrado, pois me incentivou a produzir o conhecimento e não somente reproduzi-lo acriticamente.

- Quais são os seus planos profissionais daqui para frente?

Pretendo ingressar na carreira da advocacia pública e estou aguardando a nomeação em virtude de aprovação em concurso público. Pretendo também investir na formação acadêmica e iniciar o mestrado.

- Dê dicas para os profissionais que, assim como você, querem se destacar no mercado de trabalho.

Como optei por realizar concurso público, dediquei-me exclusivamente aos estudos durante um período e, ao retornar ao mercado de trabalho, permaneci estudando. A dedicação é pressuposto para qualquer conquista, aliada à organização do tempo e à disciplina para cumprir as metas traçadas. Acredito ser fundamental conciliar o conhecimento teórico com as experiências práticas, não dispensando os momentos de lazer.  E manter-se sempre atualizado, seja por meio de cursos e aulas e, sobretudo, por leituras diárias.

- Na nossa reportagem de capa falamos sobre a Geração Y, que engloba os nascidos nas décadas de 80 e 90. É uma geração conhecida por ser inovadora, multitarefa, tecnológica e que busca trabalhos que lhes deem satisfação pessoal.  Você se identifica com alguma dessas características? Se sim, por quê?

Reconheço que me identifico com as características multitarefa e busca de trabalhos que me deem satisfação pessoal. Por ser bastante curiosa e inquieta, acabo me envolvendo em várias atividades que nem sempre são comuns entre si. Sou aberta às diversificadas possibilidades profissionais e pessoais e tenho prazer em enfrentar o novo, ainda que para isso tenha que executá-las em um mesmo momento da minha vida. O desafio é desempenhá-las com êxito e não exagerar a ponto de se tornarem obrigações estressantes. Quanto à segunda característica, percebo que o sucesso profissional não se restringe à questão financeira. Com certeza a remuneração é um fator muito sensível na escolha da profissão, mas, para mim, está associada à satisfação pessoal. Um trabalho que é sempre exercido com indisposição, sobrecarga e desprovido de qualquer bem-estar não se sustenta se o único pilar for o financeiro.

06/05/2013

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