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Número 61 | 03/09/2013 a 01/10/2013

Criatividade no trabalho: Por que não?


“A criatividade está no trabalho do cientista, como no do artista; do pensador e do esteta; sem esquecer os capitães da tecnologia moderna, e o relacionamento normal entre mãe e filho” (Rollo May em “A coragem de criar”).

Inovação é a palavra do momento. A tendência é que só as organizações inovadoras devem se manter no mercado. É necessário criar necessidades, produtos, processos mais eficientes e soluções para probleminhas cotidianos. Para tudo isso é preciso criatividade, palavra de ordem quando o assunto é a famosa inovação. De acordo com Lívia Brandão, professora de cursos de Gestão de Pessoas do IEC, psicóloga e mestre em Engenharia de Produção, a criatividade está relacionada à busca de alternativas para uma situação em que as respostas convencionais já não bastam para solucioná-la. Assim, a criação pode estar associada a qualquer área de atuação, não apenas às clássicas publicidade, design, comunicação, arquitetura etc.

A professora explica ainda que existem três tipos de criatividade: genial, autêntica e cotidiana. A primeira pode ser representada pelas invenções; a segunda é a que as pessoas demonstram quando criam, inovam, ou melhoram produtos e serviços, utilizando-se de suas competências e, a última, é quando as pessoas solucionam situações cotidianas.

“Sem dúvida, o mercado precisa de profissionais, primeiramente, capazes de identificar os problemas que precisam ser resolvidos e, a partir daí, propor soluções que funcionem”, ressalta a professora Renata Alencar, coordenadora da pós-graduação em Processos Criativos em Palavra e Imagem, do IEC. Ela esclarece que as práticas criativas são catalisadoras da inovação e que o profissional a se destacar será aquele com potencial para a inovação, que desenvolveu suas habilidades criativas.

A criatividade é considerada uma faculdade da inteligência, assim pode ser desenvolvida, exercitada e estimulada. Para isso, a coordenadora sugere que as pessoas aumentem seu repertório estético e técnico, se cerquem de informações em múltiplas versões e busquem o exercício da associação, de maneira humanizada. A professora Lívia completa que é importante se permitir a ousadia, o questionamento, a imaginação e a descontração no ambiente de trabalho, além disso, as pessoas podem ocupar-se com atividades e hobbies que estimulem o pensamento diferenciado e divergente, tentar ver as situações sob vários prismas e ouvir pontos-de-vista diferentes.

Porém, apesar da importância da criatividade, Lívia ressalta que “as organizações e seus profissionais devem analisar quando se quer, se pode e se deve dar asas à imaginação”, uma vez que alguns processos precisam de exatidão. Exceto nestes casos, a criatividade é benvinda e para exercitá-la os profissionais precisam aprender a pensar “por que não?”.

Dicas de Leitura:

- O jeito mais eficiente de ser criativo

- 10 frases de homens de negócios sobre inovação

- MASI, Dominique de. Criatividade e grupos criativos: fantasia e concretude. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

- OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 187 p.

- May, Rollo. A coragem de criar.Riuo de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

 

02/09/2013

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