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Número 65 | 11/03/2014 a 31/03/2014

Redes sociais de trabalho: como se comportar


Arrumar um emprego com seu perfil sem sair de casa, conseguir um trabalho melhor que o atual antes de pensar em buscá-lo, receber indicações de colegas, fazer network e participar de debates com profissionais da mesma área de interesse. Todas essas são propostas de redes sociais de emprego. A mais famosa, LinkedIn, tem mais de 46 milhões de membros ao redor do planeta e representantes de 200 países. Outro exemplo, que está em crescimento, é o site 99jobs, que funciona como uma rede social em que usuários podem buscar empresas que estejam de acordo com seu perfil e encontrar vagas nelas. Lançado no ano passado, já conta com mais de 200 mil usuários ativos.

Porém, não apenas redes específicas de trabalho movimentam o mercado. “Atualmente todas as redes sociais se tornaram uma forma de divulgação de vagas”, conclui o professor Leonardo Loureiro de Carvalho, coordenador do Programa de Desenvolvimento Profissional (PDP) em Análise e Gestão de Redes Sociais da PUC Master. Ele explica que, como a maioria das empresas está presente nas redes sociais, facebook e twitter, as vagas também são divulgadas nesses canais.

Além da busca de vagas, as redes sociais também servem como vitrines para os profissionais. “Temos que pensar que hoje em dia as redes sociais das quais participamos são um cartão de visita para os contratantes, assim como um painel da empresa para quem busca uma vaga”, ressalta o professor. Ele explica que é preciso ter cuidado com as postagens e que essas devem demonstrar interesses e objetivos, sem expor excessivamente a vida pessoal. Ele exemplifica que uma postagem que denigre um colega de trabalho ou a empresa em que se trabalha pode diminuir as chances antes de ser chamado para uma entrevista. “Quem deve colocar o limite é o usuário, deixando transparecer aquilo que ele deseja que os outros percebam”, conclui Carvalho.

Além do cuidado com as postagens é preciso dar atenção ao currículo postado nas redes sociais. O facebook, por exemplo, permite que o usuário exponha as escolas que frequentou e os cursos que fez. “Os currículos divulgados em redes sociais não fogem das mesmas regras usadas para currículos impressos”, diz o professor. Assim, ele deve ser sucinto o suficiente para encantar o leitor e longo o suficiente para dar todas as informações necessárias. Além disso, é importante mantê-lo sempre atualizado, pois em redes sociais as interações são mais dinâmicas.

Além de dar informações completas e atualizadas, o publicitário Fabrício Ribeiro, especialista em Gestão Estratégica de pelo IEC PUC Minas, sugere a participação em grupos na rede para conhecer as vagas em aberto e, principalmente, para se manter atualizado com notícias e mudanças do mercado da área de atuação. Ele, que conseguiu a atual colocação como gerente de marketing por meio do LinkedIn, diz que o ideal é focar em uma área específica para ser mais assertivo e seletivo na informação desejada.

Além disso, Ribeiro ressalta que é importante buscar se conectar com as pessoas certas, profissionais de RH, headhunters, profissionais que atuem na mesma área ou em empresas que gostaria de trabalhar, além de ter uma boa rede, mantendo sempre contato com amigos da faculdade e pós-graduação e de antigas empresas que já trabalhou. “Sempre deixe portas abertas quando sair do seu emprego”, conclui ele.

Dicas de Leitura:
- A Conversação Em Rede - Comunicação Mediada Pelo Computador e Redes Sociais na Internet. Recuero, Raquel / SULINA –
- 5 redes sociais para arranjar emprego
- A melhor vitrine são as redes sociais e os sites de emprego

26/02/2014

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