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Número 68 | 16/06/2014 a 05/08/2014

“Busque participar do mercado internacional”


Tiago Romero Garcia é graduado em Ciência da Computação e pós-graduado em Arquitetura de Sistemas Distribuídos, pelo IEC PUC Minas. Além do investimento em cursos formais, ele estuda por conta própria, e já obteve diversas certificações em sua área de atuação. Atualmente, Garcia é gerente técnico de front-end, na Avenue Code em São Francisco, na Califórnia. Ele acredita que é importante para carreira sempre estar em contato com o mercado internacional. 

- Conte um pouco da sua trajetória profissional, fazendo um breve histórico da sua carreira e da sua atuação no mercado de trabalho.

Em 2004 eu ingressei em Ciência da Computação na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), onde me graduei como o primeiro aluno da turma. Ainda durante o curso, estudei por conta própria e obtive as certificações Sun Certified Java Programmer (SCJP) e Sun Certified Web Component Developer (SCWCD) da Sun (hoje Oracle), e logo após passei a me dedicar ao estudo do inglês, vindo a obter a certificação First Certificate of English (FCE) da Universidade de Cambridge. Em 2006, comecei a trabalhar com desenvolvimento Java e, em 2007, mudei para Belo Horizonte para prosseguir nessa carreira. Dois anos depois, comecei a trabalhar remotamente para a Avenue Code, uma empresa de San Francisco (EUA), onde comecei atuando como desenvolvedor Java e front-end. Devido ao meu bom trabalho, a empresa decidiu abrir as portas no Brasil em 2010, onde fui o primeiro funcionário e responsável em montar a empresa desde seu princípio. Assim, passei a atuar como gerente e líder técnico. Em 2013 obtive a certificação Programming in HTML5 with Javascript and CSS3 Specialist da Microsoft. Hoje a Avenue Code possui mais de 90 funcionários com escritórios em Belo Horizonte e São Paulo, e em 2014 recebi a oportunidade de me mudar para São Francisco, na Califórnia, para atuar na Avenue Code como um gerente técnico de front-end. Além disso, já escrevi seis artigos publicados na revista Java Magazine.

- Como o investimento no curso de pós-graduação em Arquitetura de Sistemas Distribuídos (atualmente Arquitetura de Software Distribuído) tem contribuído na sua carreira profissional? Como você utiliza os conhecimentos dessa área?

Foi um investimento compensador, pois abriu muito a minha cabeça e me permitiu aprofundar em diversos pontos na carreira de desenvolvimento de software, além de me proporcionar vivência em diversas tecnologias e contatos de mercado. Eu utilizo esses conhecimentos na hora de analisar e projetar sistemas e soluções.

- Quais são os seus planos profissionais daqui para frente?

Crescer na área de front-end, me envolver com tecnologias inovadoras, desenvolver projetos ousados e atuar como arquiteto de front-end em projetos interessantes.

- Você poderia dar dicas para profissionais que, assim como você, querem se destacar no mercado de trabalho?

É fundamental dominar o inglês e manter-se atualizado, sempre. Não considero vantajoso prender-se em uma determinada tecnologia, nem gastar muito tempo especializando demais em uma tecnologia, pois o mercado se movimenta muito rápido e sempre busca soluções com melhor performance, produtividade e menor custo. Este foi um erro no início da minha carreira, quando me especializei demais em Java e deixei passar oportunidades de me envolver com outras linguagens e tecnologias, por puro orgulho próprio.

Além disso, busque participar do mercado internacional. Publique artigos, textos, até mesmo faça perguntas e buscas, em revistas/sites/fóruns internacionais e sempre em inglês, pois a audiência é muito maior e você tem muito mais a aprender com isto. É fácil envolver-se em diversos projetos importantes open-source remotamente.

- Na nossa reportagem de capa falamos sobre estudar fora do país. Você, atualmente, mora no exterior. Você já fez ou pensou em fazer algum curso fora do Brasil? Se, sim, como foi a experiência?

No momento não pretendo fazer cursos formais (como mestrado ou pós-graduação), mas me considero "matriculado em cursos informais", pois participo de eventos que me ensinam muito mais do que se aprende na academia, como meetups, congressos, eventos, projetos open-source e discussões em redes sociais e fóruns.

12/06/2014

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