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Aonde você quer chegar?

Você é um profissional que estabelece metas? Já conseguiu alcançar alguma delas? Planeja sua carreira? O que tem feito para chegar lá? O autoconhecimento e o gerenciamento da carreira são fundamentais em qualquer profissão, principalmente para aqueles que estão iniciando a trajetória profissional. Para o coordenador do curso de pós-graduação de Gestão de Pessoas, da PUC Minas, professor Sandro Márcio da Silva, o autoconhecimento ajuda a conhecer os próprios limites, forças e fraquezas.
 
“O sucesso na tomada de decisões sobre a carreira está muito ligado à busca da verdade. Pessoas que buscam a carreira com base em princípios que não são os seus podem ficar frustradas. Por exemplo, pessoas que escolhem carreiras porque o salário é bom, mas não ajudam a aprender o que importa, costumam ser acometidas de sentimentos de tristeza e de incompletude”, acredita o professor.

Segundo Sandro Márcio, se determinado trabalho não vai de encontro aos princípios éticos e morais da pessoa, essa não encontrará motivação e nem energia para desempenhar bem suas tarefas. “Uma pessoa que se conhece melhor sabe com mais clareza o que está buscando e tem mais chance de fazer algo que a realiza e, portanto, que vai realimentar o ciclo de desenvolvimento deste profissional. Pessoas realizadas são mais motivadas e, por consequência, se tornam mais criativas. Tudo isso contribui para que tenham maior chance de ter sua performance percebida e assim, maior chance de um reconhecimento justo e adequado. Tudo converge para cima e para o melhor", completa.
 
Toda trajetória profissional é marcada por dúvidas, incertezas e perigos, mesmo para aqueles mais certos do que querem para si. “A trajetória profissional é um fenômeno social complexo. E, acredite, não depende só do próprio profissional. A construção de uma carreira está ligada ao sentimento de utilidade deste profissional no mundo em que ele atua. Por conta disso, os perigos podem estar dentro e fora do profissional”, defende o professor Sandro Márcio. De acordo com ele, aspectos como relevância, atualidade, valor de mercado, experiência, devem ser avaliados na hora de escolher seguir ou não naquela direção. “Carreiras que talvez fizessem um tremendo sentido quando a pessoa fez vestibular, pode deixar de fazer sentido depois de 10 anos de formado”, completa.
 
Dicas para os profissionais trabalharem a questão da autoconfiança em diferentes momentos da carreira:
- Nunca pare de estudar, buscar, ler, participar e viver o seu mundo;
- buscar aprender uma coisa nova todo dia;
- nunca achar (ou se enganar) que já sabe tudo que precisa;
- nunca acreditar que não tem jeito de ficar melhor;
- nunca acreditar que não tem jeito de ficar pior;
- ter como meta que você precisa ser raro, único, o mais interessante na sua área de atuação. Mas você não vai achar isto num manual, vai ter que construir do seu jeito.
 
Sugestão de leitura do tema
- "Como Steve Jobs virou Steve Jobs", de Brent Schlender e Rick Tetzeli, editora Intrínseca.
- "Comunicar para Liderar", de Milton Jung e Leny Kyrillos, Editora Contexto.

Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da Diretoria de Educação Continuada da PUC Minas

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