IEC | Pós-graduação lato sensu PUC Minas

número 89 | 01/10/2016 a 01/11/2016

Em dia com o Mercado

Conte um pouco da sua trajetória profissional, fazendo um breve histórico da sua carreira e da sua atuação no mercado de trabalho.

Comecei trabalhando numa área nada a ver com a minha que era focada na parte burocrática. Logo após entrar na PUC Minas para cursar Publicidade e Propaganda fiz alguns estágios. Passei pela área de direção de arte, social media, atendimento e planejamento, até que descobri a minha facilidade de trabalhar com marketing digital. Quando formei no final de 2014, já emendei uma pós-graduação na área de marketing e outros cursos por fora na área de mídia digital. E foi aí que me encontrei. Agora faço parte de uma outra agência que se chama Marujos e continuo atendendo freelas da minha área e escrevendo em sites de publicidade (como o portal Publicitário).  Meu sonho é um dia poder levar o conhecimento que eu tenho para outras pessoas, seja dando aula ou palestras. Para isso estou construindo uma bagagem didática e aprendendo sempre, seja fazendo cursos ou parcerias com outros sites e afins.


- Como o investimento no curso de pós-graduação em Marketing Estratégico contribuiu na sua carreira profissional? Como você utiliza os conhecimentos dessa área?

 
Ao cursar Marketing Estratégico na PUC Minas, eu aprendi muito. Na verdade, a sensação que eu tive foi de aprofundar em diversos temas que na faculdade eu não tive tempo de fazer isso. Por ser um curso com muitas matérias e muitos trabalhos práticos, o aprendizado acontece mais fácil. Por exemplo, na época de faculdade os trabalhos eram “fantasmas” e na pós todos eram aplicados na empresa que você trabalha ou trabalhou. Eu absorvi muito mais a matéria dessa forma. A pós consegue abrir a nossa visão para muitos aspectos e muito do que eu aplico hoje no meu trabalho, vem desses conhecimentos. Para exemplificar, na pós eu tive uma matéria de eventos, onde aprendemos o que é a Lei de Incentivo e como criar um projeto. Hoje, um dos meus freelas é isso. Ou seja, estou aplicando o que aprendi em um projeto real e que irá acontecer. Isso é muito legal e acaba que eu compartilho no meu serviço ou até mesmo com outras pessoas, como esse processo é feito e até onde eu tenho que chegar com o projeto.


- Quais são os seus planos profissionais daqui para frente?

Estudar cada vez mais, fazer mestrado e doutorado na área e futuramente ter a minha própria empresa, onde eu possa aplicar tudo que aprendi durante todo esse processo.
 

- Você poderia dar dicas para profissionais que, assim como você, querem se destacar no mercado de trabalho?

 
Tenho uma teoria de que tudo acontece na hora que tem que acontecer. E isso também serve para o trabalho. A melhor dica que tenho é que você estude o máximo e se dedique para conseguir ampliar o seu olhar. Isso quer dizer que você terá que correr muito atrás do que você deseja.  O estudo é o que te atualiza, mas a experiência é o que te deixa diferente dos demais. E essa experiência não é apenas saber trabalhar, mas todo um pacote que juntos te diferem de outras pessoas da mesma área. Você fazendo o sua parte, o resto se encaixa.

 

- Na nossa reportagem de capa falamos sobre coworking. Você já teve experiência em um local desses. Poderia contar da sua experiência.

Coworking é uma nova sensação que as startups e empresas estão aderindo. Um ambiente de trabalho compartilhado entre várias empresas criam para os funcionários um clima mais descontraído e informal, diferente das empresas que ficam fixas num lugar só. Tive uma experiência de uns sete meses trabalhando com essa estrutura e gostei bastante. Metade da semana era home office e os outros dias os funcionários se encontravam no edifício Amadeus, com muitas empresas de áreas distintas. O legal é que tudo parece novo, principalmente pelo fato de que a gente podia mudar de sala e andar. Também cheguei a ficar algum tempo no Guaja que é um local mais descontraído e menor, no estilo de agência mesmo. Para quem é flexível com mudanças, a experiência é muito legal e você tem contato com outras pessoas, mas para quem tem muita dificuldade de concentrar e não sente confortável em dividir espaço com outras pessoas é melhor o home office. Como estamos numa era muito digital, a tendência é que daqui uns anos tudo pese para o virtual, deixando um pouco de lado a estrutura física. Tem um filme muito legal que discute isso, que se chama “Her”.  Super indico para quem ainda não enxerga muito bem a questão do digital e do quanto ela afeta ou afetará as nossas vidas.

Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da Diretoria de Educação Continuada da PUC Minas

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