IEC | Pós-graduação lato sensu PUC Minas

número 95 | 02/05/2017 a 02/06/2017

Opinião

“Há alguns anos eu troquei o setor público pelo privado. Minha vida no setor público durou cerca de sete anos, desde a prestação de serviço militar, estagiário e servidor. Deixei o serviço público a convite de um amigo de faculdade que trabalhava em uma grande empresa de consultoria, seduzido pelo crescimento na carreira e profissional que o mundo privado ofertava, diferente do serviço público, onde a progressão de cargos deve ser feita novamente por concursos. Nesta nova jornada, mal sabia das adversidades que o mundo corporativo me trazia e, com a crise, meu setor foi terceirizado e fomos mandados embora. Fiquei quase 1 ano e 4 meses desempregado e tive dificuldades de recolocação no mercado. Diante desta frustração, e pela própria crise, hoje trabalho com e-commerce, vendas pela internet, também estou começando e aprendendo a atuar no mercado financeiro. Esse atual MBA que faço surgiu justamente como uma oportunidade para isso. Vejo que atualmente trabalhar como autônomo tem sido muito melhor e foi uma saída para mim. Mas, mesmo assim não descarto minha volta aos concursos e a carreira pública, tendo em vista que dá para conciliar minha atual atividade com o setor público”.  Sérgio Henrique Antunes,  aluno do MBA em Mercado de Capitais e Derivativos.

“A minha questão passou por ter surgido uma oportunidade de trabalho em outra área na empresa e quando eu já estava em treinamento pra assumir aquela nova atribuição, devido a uma reestruturação interna, não foi possível concretizar minha transferência, o que me deixou extremamente frustrado na época. Apostei em algo, me empenhei por aquilo e no final, deu tudo errado, mesmo não dependendo de mim. Demorei um tempo para trabalhar este sentimento. Posteriormente, compreendi a situação. Mas o tema é muito pertinente e importante. Presencio essa situação em minha rotina de trabalho. Entendo que se fosse possível viabilizar a prática de aproveitar o funcionário na função que ele mais se identifica, tanto o empregado quanto a instituição sairiam ganhando. O que implicaria em aumento de produtividade e lucro para os dois”. - Aguinaldo de Souza, aluno do curso de Setor Eletríco (M. Eng.)

“Já me senti sim. Decidi então mudar de área. Eu tenho formação em Comunicação Social e decidir ir para área do ensino de Língua Inglesa. Apesar de gostar da minha área não consegui me encaixar no mercado de trabalho. Hoje me sinto muito mais realizada.” Sarah Dutra, pós-graduação em Ensino de Língua Inglesa.

Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da Diretoria de Educação Continuada da PUC Minas

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