‘Tá frustrado? Mude a rota e seja feliz no trabalho!
A arte-educadora e paisagista Cacá Cabral ocupou, por anos, um cargo executivo em um importante programa social do Estado de Minas Gerais. Izabela Beraldo, psicóloga e gestora de projetos, e Angélica Sant’anna, artista visual, eram suas parceiras de trabalho. Após mudanças no cenário político e a consequente demissão do trio, elas resolveram deixar de lado a estabilidade da carteira assinada para se aventurar na Evas do Paraíso, empresa que desenvolve produtos baseados no reaproveitamento de materiais e se baseia em três eixos - botânica, artes visuais e literatura – para desenvolver suas peças.
Quase dois anos depois, a marca tem sede própria e realiza, em seu espaço físico, eventos e cursos. Para Cacá, a mudança radical gerou alterações em sua rotina: “Precisei mudar hábitos de consumo e tive que alterar também a minha rotina para entender o que significa, na prática, ser dona do próprio negócio. O grande barato é que a mudança trouxe outras oportunidades de frentes de trabalho e hoje integro um coletivo especializado em paisagismo e sou convidada para eventos e oficinas na área que desejo seguir e apostar”, afirma.
Conheça outras histórias de pessoas que se atreveram a alterar o rumo de suas vidas profissionais e que não se arrependem nem um pouco do caminho que tomaram. Ah, e se você se identifica com essas histórias, conte pra gente por e-mail: imprensaiec@pucminas.br que teremos prazer de conhecer sua trajetória e contá-la em nosso perfil do Facebook (www.facebook.com/pucmaster).
Pedro Paulo Diniz – quando o dinheiro não é o alvo:
Ele era conhecido como o playboy da Fórmula 1, amigo do príncipe de Mônaco, andava de Ferrari e tinha sobrenome de peso: Diniz. Pedro Paulo Diniz, herdeiro do grupo Pão de Açúcar saiu das colunas sociais, fugiu das lentes dos paparazzi e abandonou as pistas – as de corrida e as das baladas e, em vez de carros, glamour e curtição, Diniz pratica ioga, estuda veterinária, agricultura e quer ser o dono da maior fazenda de orgânicos do país. Atualmente, ele investe boa parte do seu tempo à Fazendo da Toca, onde desenvolve métodos para cultivar frutas orgânicas com objetivo de produzir alimento saudável em larga escala.
Empresa derruba a ideia de que trabalho e realização são caminhos antagônicos:
Larrisa Mungai formou-se em administração de empresas e atuou por anos à frente de grandes corporações. Bruno Hohl tem diploma em engenharia, mas se apresenta como fotógrafo, coach, empreendedor e “outras profissões que ainda não descobriu”. Depois de darem adeus aos seus cargos, criaram a Moporã, empresa que se dedica a encurtar os caminhos das pessoas que buscam viver daquilo que acreditam. A proposta é que as pessoas consigam, por meio do Autoconhecimento e do empoderamento, identificar funções e trabalhos que realmente as satisfaçam. “Criamos a Moporã para sanar uma lacuna dentro do cenário da economia criativa, ainda novidade para muitos no país. A ideia é que a gente atue como uma espécie de consultor de carreiras e o nosso diferencial é que não acreditamos que o trabalho se dissocie da vida. Pelo contrário, o trabalho é parte indissociável de uma vida plena e feliz”, afirma. Juntos, eles produzem conteúdos para o site Nômades Digitais, além dos cursos online ofertados pela Moporã.
Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da Diretoria de Educação Continuada da PUC Minas
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