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Neste início de século XXI, já não nos parecem surpreendentes os chamados desastres ambientais - entre os recentes, o ocorrido em 2015, em Mariana, Minas Gerais-, tampouco o aumento exponencial das emissões globais, o comprometimento da diversidade biológica ou outras evidências dos efeitos dos modelos de industrialização vigentes.

Neste contexto, aprofunda-se o questionamento desses modelos hegemônicos de desenvolvimento, de urbanização, de bem estar e de qualidade de vida, evidenciando-se novos consensos, dissensos ou, ainda, diversos sentidos e práticas de relação com a natureza.

Ao mito da natureza pura, paraíso idílico ou ameaçador, imbricam-se outros, refundados ou descobertos: o homem predatório, a natureza como mero recurso, a natureza como recurso reprodutível pela tecnologia, o crescimento zero, a mitigação e a compensação ambientais, a separação entre cidade e campo, a negação do urbano, etc. Entre os direitos em ampliação e conquista, porém, adianta-se o primordial, por isso mesmo inegável e cuja força de afirmação a nós nos empurra a reorganizações várias, se planetárias, também transescalares: o direito à vida.

Em sua quinta edição, comemorativa dos 70 anos do Curso de Serviço Social (campus Coração Eucarístico), dos 25 anos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, dos 20 anos dos Cursos de Relações Internacionais e Serviço Social (campus Contagem), o Simpósio do Instituto de Ciências Sociais da PUC Minas toma como tema central o meio ambiente e o direito à vida, considerando que às suas abrangência e complexidade deve corresponder uma abordagem multidisciplinar e diversa, capaz de colocar ao mesmo tempo em xeque, em diálogo e em transformação o que historicamente tem preocupado esses campos disciplinares.

Chamada de trabalhos

Prazo prorrogado para submissão de trabalhos 10 de Maio.

Brasão PUC Minas