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No dia 25 de novembro, comemora-se o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Transportador de substâncias essenciais para o funcionamento do corpo humano, o sangue é o responsável pela manutenção da vida. As células desse tecido são encarregadas pela respiração celular, defesa contra micro-organismos causadores de doenças, coagulação sanguínea e distribuição plasmática por todo o sistema do corpo humano. Por essa razão, a falta de alguma substância presente no sangue é um obstáculo na vida de pessoas que precisam regularmente de doação.
O funcionário Marcelo Carvalho, do Centro de Recursos Computacionais (CRC) do Instituto de Ciências Exatas e da Informática (Icei), no Campus Coração Eucarístico, é doador de sangue e entende que sua contribuição pode salvar uma vida. “Meu tipo sanguíneo – A+ – pode servir para várias pessoas que precisam”, explica ele, que pelo menos uma vez ao ano realiza essa doação.
A professora do Curso de Enfermagem Rosângela Santos ressalta que doar sangue é um ato de solidariedade. “A doação salva vidas, não somente das pessoas portadoras de doenças genéticas, mas também de quem sofreu um grande acidente, de pacientes que precisam fazer grandes procedimentos cirúrgicos, como transplantes de órgãos, por exemplo. No caso do transplante, se não houver a doação de sangue, não é possível a realização da cirurgia. Infelizmente, ainda não há um substituto para o sangue, ou seja, sua falta pode levar à morte, portanto, sangue é vida”, afirma.
Quem pode doar?
Um adulto saudável possui aproximadamente cinco litros de sangue no corpo, dependendo do peso corporal. De acordo com a Fundação Hemominas, qualquer pessoa entre 16 e 68 anos, que tenha acima de 50 quilos, está apta a doar se estiver bem alimentado e descansado, não tiver Hepatite B ou C, doença de Chagas, sífilis, Aids (HIV) ou HTLV (vírus linfotrópico da célula T humana), se esperar entre 90 e 180 dias após o parto (em casos de mulheres grávidas), se estiver gripado, esperar no mínimo sete dias após a recuperação para doar, e, após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para voltar a doar sangue e, os homens, 60 dias.
A professora Rosângela Santos explica que a doação de sangue não é prejudicial ao doador: “As implicações negativas são mitos. A doação é segura, todo material usado no processo da doação é descartável e o doador, antes de doar, tem que passar por uma entrevista. A doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, preservando-se o sigilo das informações prestadas”, observa.
Para outras informações sobre doação de sangue, acesse o site da Fundação Hemominas.
Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos