:: Voltar à primeira página do informativo ::

No ritmo do Carnaval

“A energia do Carnaval de Belo Horizonte me fez realmente acreditar na festa e isso foi me transformando”, comenta Eneida de Almeida Froes Silveira, encarregada da área de limpeza e conservação da Proinfra, no Campus Coração Eucarístico. Desde 2016 ela participa do Carnaval ajudando os blocos da cidade como cordeira, responsável por segurar as cordas que cercam os integrantes da bateria, e agora fazendo parte da percussão de seis blocos diferentes.

Eneida conta que o apoio do marido, que toca o instrumento repique, e a oportunidade de frequentar o bloco Garota eu Vou pro Califórnia, do Conjunto Califórnia, a incentivaram a aprender tocar caixa. “A vontade de tocar um instrumento surgiu também porque eu vi que o Carnaval de Belo Horizonte iria crescer. Isso foi uma motivação para mim”, comenta. Para ela, não é só um momento de descontração, mas um ambiente para aproveitar com a família, já que Eneida também conta com a companhia da irmã, do cunhado e da prima na bateria do bloco.

A funcionária conta que desde quando começou a tocar participa das baterias dos blocos Havaianas Usadas, o Beiço do Wando, Os Bethovens, Batuque Coletivo, Juventude Bronzeada e Tchanzinho Zona Norte. E a preparação para sair em tantos blocos no carnaval? Eneida conta que o trabalho na PUC Minas a ajuda a aguentar as quatro, seis horas de festa: “Toco com tanto prazer e determinação que as horas passam e não percebo. Não sinto nem dor no braço. Como eu tenho que fazer vistoria do prédio 20 ao 47 aqui no Campus, faço caminhada o dia inteiro, o que me ajuda no preparo físico” .

Eneida afirma ainda que participar do Carnaval é uma experiência única, pois além da troca de boas energias os participantes podem conviver com diferentes tipos de pessoas. “E é um momento fantástico, é como se fosse uma terapia em conjunto. Acho que todo mundo devia ter uma experiência assim”, diz.

:: Volta ::