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Cores da primavera

Setembro é o mês em que as ruas ganham novas cores com as flores que desabrocham com a chegada da primavera. Na casa de Fernanda Clarindo, coordenadora do setor de Apoio Comunitário do Campus Contagem, as flores marcam presença durante todo o ano graças ao hobby de cultivar orquídeas. A paixão por essas flores surgiu há cerca de cinco anos, quando, ao visitar um parente, viu a sua coleção e se encantou. A primeira flor que adquiriu foi um presente do marido, uma Phalaenopsis branca. Hoje, são tantas que foi necessário construir um espaço em sua casa para abrigar as 80 orquídeas, de 13 espécies diferentes e das mais variadas cores, que possui. “As pessoas que me conhecem sabem que eu gosto e sempre me presenteiam com orquídeas. Comecei a ganhar muitas e a ficar sem lugar para colocá-las. Então, eu construí um orquidário, que é onde eu cuido delas. Faço todos os procedimentos de adubação, rega e poda e, quando elas estão bonitas, as trago para enfeitar a minha casa e alguns espaços”, conta Fernanda, cuja última aquisição foi uma Vanda, espécie que ainda não tinha e que ganhou no dia das mães. “Hoje ela está sendo a minha favorita porque é a mais nova e era tão sonhada. Mas eu não tenho preferência. Eu amo todas”, afirma.

Fernanda conta que a beleza da espécie foi o que inicialmente despertou seu interesse pelas orquídeas mas, com o tempo, elas ganharam um significado especial. Para ela, as flores representam uma metáfora da vida. “Ao cultivar uma orquídea, às vezes é necessário fazer uma poda e descartar uma determinada parte. Parece que aquela planta morreu. Mas aí você cuida, deixa guardada em um substrato adequado e, de repente, é surpreendida com raízes, novas folhas e, finalmente, flores. Isso é o que mais me surpreende porque a vida também é assim: às vezes temos que podar, tirar alguma coisa e parece que é o fim, mas, na verdade, é o recomeço para que venham novas folhas, flores e raízes mais saudáveis”, reflete Fernanda, que se emociona ao lembrar de uma fase difícil, em que a atividade se tornou um processo terapêutico. “Eu cuidava delas por horas e horas, mas o retorno que elas me proporcionaram trouxe saúde emocional. Enquanto eu cuidava, refletia sobre determinados momentos que eu estava vivendo e pensava que há esperança e novas possibilidades. Eu amo muito as orquídeas e elas me retribuem com as flores”, conta.

 

 

Para quem tem interesse em começar o cultivo, ela dá as dicas. “Primeiro é gostar muito porque é uma planta que depende de certo cuidado. Ficar atento à rega porque é um mito falar que orquídea não gosta de água, ela não pode é ficar encharcada; manter sempre sua orquídea adubada; é uma planta que gosta de luminosidade, até em uma varanda dá para cultivar; e observar porque cada espécie tem uma época de floração e um cuidado específico”, ensina. Por fim, ela ensina a compartilhar a beleza dessas flores, como ela fez ao trazer uma para a recepção do prédio administrativo do Campus Contagem. “A orquídea atrai olhares, é exuberante e acho que sua beleza desperta nas pessoas um sentimento de contentamento em um dia que, às vezes, pode ter sito tão maçante e tribulado. Gosto de socializar esse sentimento e por isso, eu trouxe pra cá, assim como levo para outros lugares. Temos que compartilhar porque não faz sentido guardar uma coisa bonita somente para si”, opina.

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