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Outubro Rosa: a prevenção é o melhor remédio

Durante o mês de outubro é comum vermos diversos monumentos em pontos turísticos e fachadas de instituições iluminadas com a cor rosa. Realizada no mundo todo, a iniciativa conhecida como Outubro Rosa tem o intuito de alertar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. A maior taxa de incidência da doença ocorre na faixa etária entre 55 e 64 anos, sendo que apenas 2% dos diagnósticos são realizados em mulheres abaixo dos 35 anos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 59.700 novos casos sejam detectados no Brasil em 2018, com um risco previsto de 56,33 casos para cada 100 mil mulheres. Entretanto, a precocidade do diagnóstico é diretamente proporcional à chance de reabilitação, recuperação e cura. É o que alerta a professora do Curso de Medicina do Campus Contagem, Ninon de Miranda Fortes. "O câncer de mama tem 95% de chance de cura caso seja descoberto precocemente. Por isso, é necessário que as mulheres façam periodicamente o autoexame e os exames clínicos", orienta.

No que diz respeito à prevenção, a professora Ninon Fortes orienta que o autoexame é recomendado assim que a mulher iniciar a vida sexual e deve ser feito mensalmente, dez dias após o primeiro dia de menstruação, para evitar que a percepção não seja afetada por alguma variação hormonal. Caso perceba alguma alteração como nódulo ou pequeno caroço interno palpável na mama ou na região da axila, mudança no tamanho ou no formato da mama, mudança na textura da pele, inversão ou mudança no formato do mamilo ou sinta dor constante na região das mamas e axilas, as mulheres devem imediatamente procurar um médico para investigação clínica.

Foi o que fez a publicitária e coordenadora da área de Publicidade da Agência PUC Minas da Secretaria de Comunicação, Sandra de Almeida Araújo. Em 2001, ela percebeu por acaso um nódulo diferente em uma das mamas. "Apesar de fazer o acompanhamento com médico ginecologista periodicamente, a cada seis meses, o câncer não foi detectado através de exames. Foi através do toque que percebi que alguma coisa estava diferente e imediatamente procurei pelo meu médico", explica. Naquela época já existiam algumas organizações não-governamentais relacionadas à questão do câncer de mama, mas campanhas de conscientização sobre a prevenção, como o Outubro Rosa, só surgiram no Brasil em 2002. "Vários fatores foram determinantes para o sucesso do meu tratamento: uma equipe médica experiente e de excelência, auto-confiança, apoio familiar e o tratamento rápido após o diagnóstico", destaca Sandra. Vale lembrar que apesar da importância do autoexame periódico, ele não elimina a necessidade anual do exame de mamografia a partir dos 45 anos. A professora Ninon Fortes alerta que o Outubro Rosa é uma campanha importante de conscientização, mas que as mulheres devem estar atentas aos seus corpos e sua saúde em período integral. "O Outubro Rosa é um lembrete, mas é preciso se cuidar o ano inteiro", afirma Ninon.


Fatores de risco

Diversos fatores podem estar relacionados ao aumento do risco de desenvolver o câncer de mama, como idade, fatores genéticos, hereditários, psicossomáticos ou ambientais, mas hábitos saudáveis podem mitigar as chances de surgimento, como manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos com regularidade, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, entre outras práticas que gerem qualidade de vida. "Uma das alterações que fiz no meu modo de vida foi, após o diagnóstico, melhorar a qualidade da minha alimentação e da minha família. Na minha casa não entram mais comidas enlatadas, por exemplo", explica Sandra.

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