PERSPECTIVAS EM DIA COM RH LADO B GENTE NOVA ANIVERSÁRIOS CADÊ VOCÊ? POR DENTRO DA PUC GERAIS GERAIS

:: Voltar à primeira página do informativo ::

Sem açúcar e com afeto

Evitar doces é uma tarefa difícil. Além do delicioso sabor e de ser a nossa principal fonte de energia, o açúcar serve, muitas vezes, como calmante emocional. Seu alto índice glicêmico ajuda na produção de serotonina e dopamina, hormônios encarregados de regular o humor e o bem-estar. Porém, o consumo em excesso pode trazer graves consequências, como obesidade e insuficiência de insulina.

“Não existe um alimento ruim, existe o alimento que é administrado de forma errada”, diz a nutricionista Carina Rezende Rodrigues, funcionária do Ambulatório de Nutrição na Unidade Barreiro, ao explicar que, mesmo tendo que tomar cuidado com a quantidade consumida ao longo do dia, o açúcar tem suas vantagens.

De acordo com a nutricionista, o açúcar é a forma mais rápida de fornecer glicose ao corpo, é essencial para o funcionamento do cérebro e auxilia na proliferação de bio-bactérias e lactobacilos, componentes que melhoram a digestão e fortalecem o sistema imunológico.

A recomendação do uso, de forma geral, é em torno de uma colher de sopa por dia, aproximadamente 25 gramas. “Lembrando que essa quantidade vai depender de cada organismo e de cada pessoa, além de um quadro clínico, se ela tem uma patologia ou não”, diz Carina.

O consumo de uma quantidade grande de açúcar, além de causar doenças crônicas, pode aumentar o colesterol, provocar crises de gastrite, cárie nos dentes, prejudica a memória e dificulta o aprendizado, o que leva a uma diminuição do rendimento nos estudos e no trabalho.

Carina conta que uma das grandes preocupações com o açúcar hoje é que ele vicia e a falta de consumo pode causar síndromes de abstinência. “Se for considerar os efeitos, sinais e sintomas, o açúcar se comporta como se fosse uma droga em termos de abstinência, causando tremor, vertigem, nervosismo e até irritabilidade”, diz a nutricionista.

Cirlene de Jesus Costa, funcionária do Apoio Comunitário da PUC Minas Barreiro, diz que ama comer doce e que consumia o açúcar diariamente. Desde que se casou, há dois anos, passou a controlar o consumo por causa do histórico de ambas as famílias. Porém, foi quando engravidou que decidiu evitar o doce e não adicionar mais açúcar nos alimentos. “Quando fiquei grávida, um dos meus exames deu alteração na glicose. Com medo da diabetes gestacional, decidi cortar o consumo do doce”, diz Cirlene.

 


Apesar de seus novos exames terem apresentado bons resultados, a funcionária diz que continua mantendo a dieta, não só por medo de alteração na glicose, mas por se sentir melhora no seu bem-estar. “Quando eu cortei o açúcar eu me senti menos cansada, menos desanimada. Hoje eu me sinto mais disposta”, diz.

Cirlene menciona que o atendimento do Ambulatório de Nutrição na Unidade Barreiro foi fundamental para essa melhora. “O atendimento e acompanhamento no ambulatório foram bons por causa da dieta personalizada, com restrições adequadas e ajuda para adaptar e organizar. A consulta com a nutricionista foi fundamental”, completa.

:: Volta ::

Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos