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Combate ao novo coronavírus

Descoberto no dia 31 de dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já está presente em mais de 100 países. No Brasil, o primeiro caso divulgado pelo Ministério da Saúde aconteceu em 26 de fevereiro. Até o fechamento desta edição do Informativo No Ponto, mais de nove mil casos haviam sido confirmados em todo o território brasileiro.

Buscando realizar um trabalho contínuo de esclarecimento sobre a prevenção da doença, riscos de contágio, garantia de acesso a materiais e produtos de higiene pessoal, e, principalmente, o bem-estar da comunidade acadêmica e do corpo técnico-administrativo, a PUC Minas criou, em 13 de março, o Comitê de Monitoramento da Epidemia de Covid-19. Já no primeiro dia de sua criação, o grupo decidiu pela suspensão de todos os eventos nos campi e unidades da Universidade. Na segunda reunião do Comitê, realizada no dia 15 de março, a PUC Minas anunciou a adoção do Regime Letivo Remoto, sendo a primeira Instituição de Ensino Superior do Estado a tomar esta medida.

O professor Henrique Leonardo Guerra, membro do comitê de monitoramento, chefe de Departamento do Curso de Medicina, médico epidemiologista, especialista em Medicina Preventiva e Social e doutor em Saúde Pública, explica que o objetivo das medidas é uma contribuição para a tentativa de “achatar” a chamada Curva Epidêmica em Minas Gerais, para que o sistema de saúde não entre em colapso. “Evitar aglomerações não significa que o vírus vai desaparecer. Diminuir o contato entre as pessoas, entretanto, fará com que os casos não cresçam exponencialmente, e, sim, mais lentamente, dando fôlego aos hospitais e unidades de saúde para um atendimento de qualidade e no que tange à disponibilidade de leitos. A maioria dos casos de Covid-19 possuem sintomas inaparentes ou brandos, porém, entre os idosos e pessoas com comorbidades, como doença cardiovascular e diabetes, por exemplo, a proporção de casos graves aumenta substancialmente, e podem precisar ser levados para Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs)”, aponta o professor  Henrique.

Como tem sido exaustivamente recomendado, para evitar a disseminação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar o álcool em gel, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. “É preciso também evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas, e higienizar superfícies como corrimãos, por exemplo. Muitas pessoas pensam que a transmissão é feita apenas por gotículas, mas ela também acontece no toque às superfícies contaminadas”, revela. Pessoas em grupos de risco devem ter cuidado redobrado, sendo aquelas com mais de 50 anos, doentes crônicos como diabéticos, hipertensos, doentes renais, asmáticos, entre outros.

O médico ressalta que além da restrição social e da higienização, é importante atentar-se para os sintomas. Isto, porque há outros vírus circulando, como o da gripe comum. “Febre alta continuada, tosse seca persistente ou dificuldades em respirar são indícios de agravamento e indicam necessidade de atendimento médico”, esclarece o epidemiologista. “Sintomas mais leves, como os da gripe comum, por exemplo, devem ser tratados em casa, com repouso e hidratação”, complementa Henrique.

A PUC Minas ressalta que o Comitê de Monitoramento do Coronavírus vai se manter em permanente trabalho de acompanhamento e indicando eventuais revisões das decisões divulgadas, conforme o desenrolar dos acontecimentos.

 

Informação

O Ministério da Saúde desenvolveu um aplicativo com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão e até listagem das chamadas Fake News. O objetivo é facilitar o acesso a informações sobre o coronavírus SARS CoV-2, e combater a propagação de notícias falsas.

Os aplicativos estão disponíveis para usuários dos sistemas operacionais iOS e Android. Para baixar o app iOS, clique aqui. Para baixar o app Android, clique aqui.

Veja também as orientações da Unimed-BH sobre os protocolos ao chegar em casa.

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