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Cuidado e dedicação aos animais

Este é um mês especial para quem ama e protege os bichos. É que o dia 4 de outubro foi escolhido como o Dia Mundial dos Animais, com o objetivo de levar reflexão sobre a importância da preservação das espécies, além de chamar a atenção para os direitos presentes na Declaração Universal dos Direitos dos Animais.

A data foi definida durante uma convenção de ecologistas em Florença, na Itália, no ano de 1931, e foi escolhida para coincidir com o dia de São Francisco de Assis, considerado o padroeiro dos animais.

Apesar de haver um dia dedicado a esse cuidado, as pessoas que se dedicam à causa animal trabalham durante todo o ano para proteger as espécies. Estas ações fazem parte da vida de Cláudia Maria Rodrigues de Almeida, do setor de Capacitação ao Docente, da PUC Minas Virtual. Hoje, aos 49 anos, Cláudia menciona que não se lembra da primeira vez que resgatou um animal, visto que a paixão e carinho pelos bichos sempre existiu. “A vontade de protegê-los nasceu comigo. Ao longo dos anos, fiz parte de vários projetos, inclusive coordenei um. Hoje, minhas ações são independentes. Após terminar meu turno na Universidade, me dedico às diversas histórias de resgate, busca por medicamentos para tratamentos, procura por um lar temporário ou adoção responsável, por exemplo”, aponta. Atualmente, Cláudia mora com 12 animais resgatados, sendo 11 gatos e uma cachorra. “A adoção precisa ser responsável. Isso porque, muitas vezes, as pessoas querem adotar, mas não planejam o espaço, o tempo que irão dedicar ao bichinho e nem as questões financeiras. Então, sempre entrevisto os candidatos a donos, para entender como é a rotina deles e por que querem realizar adoção. Se aprovados, levo pessoalmente o animalzinho, para verificar a segurança do local e assinar o termo de adoção”, reforça Cláudia. A analista de capacitação ao docente reforça que, nesta jornada em defesa da vida, ela sempre levanta três bandeiras: duas contra os maus tratos e o abandono, e uma em favor da castração dos animais.

Muitas pessoas, entretanto, não possuem tempo ou espaço em casa para abraçar a causa dos animais abandonados como resgate, adoção ou lar temporário. Carine Ribeiro Fontes, encarregada do setor de Segurança do Campus Contagem, conta que há várias formas de ajudar. “No bairro em que moro, há muitos animais na rua. Sempre ando atenta para dar um pouco de atenção e carinho, e, ainda, levar um pouco de ração e água. Quando os encontro, também verifico se estão feridos e precisam de ajuda médico veterinária” conta Carine, que, hoje, possui três gatos, sendo que, dois deles foram resgatados das ruas há quatro anos. “Sempre fui apaixonada por animais. No caso dos cães me alegro em ver seus rabinhos balançando de felicidade, e até seus latidos, que costumam incomodar a muitos, são como música para mim”, ressalta.

Já Rafael Xavier Rezende, de 22 anos, e que trabalha no setor de Segurança da Unidade Praça da Liberdade, relata seu trabalho como “caroneiro solidário”.   “Minha tia sempre teve muita vontade de ajudar, mas ela não conseguia conviver com algumas situações como ver sangue, por exemplo. Então, desde os 12 anos, comecei a apoiá-la nessas questões e acabei me apaixonando pela causa. Até hoje, realizamos juntos ações de resgate e cuidado. Atualmente, o que mais nos propomos a fazer se chama carona solidária: vamos até o local, verificamos as condições do animal, o resgatamos e o levamos para o atendimento médico veterinário”, conta Rafael, que explica, ainda, que as histórias são divulgadas por meio de redes sociais. “Normalmente, ficamos sabendo por meio do Facebook ou Instagram dos animais que precisam de ajuda, resgate ou adoção. Já foram muitas histórias encontradas nestes dez anos”, relembra Rafael, que, hoje, possui três cães. “Adotei a Mel aos três meses de vida. Ela nasceu de uma ninhada na casa de uma amiga, mas ela é vira-lata e, infelizmente, muitas vezes, é difícil conseguir um lar para cães que não possuem raças definidas. Então, fiquei com ela, e, depois, ela teve dois filhotes, que também moram conosco”, conta Rafael.

 

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