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Um vínculo eterno entre pai e filhas

Existem laços que transcendem o tempo e permanecem gravados em nossa mente como tesouros preciosos. Um desses vínculos tocantes é o vivenciado pelas irmãs Marianna de Oliveira Murta, auxiliar administrativa na Secretaria Acadêmica, e Amanda de Oliveira Murta, auxiliar de serviços administrativos na Central de Relacionamentos, ambas da Unidade Praça da Liberdade, cujo pai Sebastião José Tavares Murta faleceu em 2018, mas não sem antes compartilhar com as filhas o amor pelo futebol.

De acordo com Marianna, o pai era apaixonado pelo Clube Atlético Mineiro, acompanhando todos os jogos. “Ele tratava o futebol como momento de festa e acabou fazendo com que nós tivéssemos essa relação também”, explica. Amanda, a irmã mais nova, conta que hoje em dia a casa se tornou um memorial do pai e do time, já que o pai colocou vários adereços nos cômodos.

Para a família, torcer pelo time sempre foi motivo de alegria e de reunir os amigos. “Tenho uma lembrança marcante sobre um desses dias de celebração, que foi quando o Galo ganhou a Libertadores. O momento em si, a alegria dele e poder comemorar e compartilhar daquele sentimento, e do abraço apertado na comemoração. Foi muito emocionante”, relembra Marianna. Hoje em dia, ela diz que seu amor pelo Clube se tornou ainda mais forte, sendo uma forma de se sentir ligada ao pai e homenageá-lo. “Assistir aos jogos hoje em dia é uma forma de me manter ligada e ele e o sentir comigo e de fazê-lo ser lembrado, enfim, uma forma de mantê-lo vivo”, relata.


Amanda diz que não consegue se lembrar de uma época em que ela não fosse apaixonada pelo time, pois sempre foram momentos em que estava com o pai. “Depois que ele faleceu eu fiquei quase três anos sem conseguir assistir qualquer jogo de futebol, porque eu sempre assistia com ele”, conta. Hoje em dia, ela conta que assistir aos jogos voltou a ser um momento de felicidade. “Assistir ao Atlético hoje é uma forma de me sentir próxima a ele e honrar o amor dele pelo time. Não consigo deixar de assistir a um jogo e quando não posso pelo menos o placar eu acompanho”, explica.

O amor pelo futebol uniu as irmãs de uma maneira especial, fazendo com que a lembrança do pai permaneça viva em seus corações. Hoje, Amanda e Marianna continuam criando memórias inesquecíveis juntas, compartilhando não só a paixão pelo futebol, mas também momentos de cumplicidade e aprendizado. A história de Marianna, Amanda e seu pai Sebastião serve como um lembrete inspirador de que as memórias especiais, aquelas que capturam a essência de nossa relação com nossos entes queridos, são tesouros que transcendem o tempo e nos acompanham ao longo da vida. São lembranças que moldam quem somos e nos lembram da força dos laços familiares que nos sustentam.

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