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Samba no pé

Quem entra na roda, tem que dançar. Levando o ditado popular ao pé da letra, Tales Arifa, funcionário do Núcleo de Apoio à Inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NAI), se interessou cedo pela dança. “Desde novo eu queria aprender, porque ia para as festas e não sabia dançar. Então, assim que tive oportunidade, comecei a frequentar aulas de dança de salão”, relata ele, que está há dois anos na Universidade.

 Em 2007, Tales iniciou as aulas no Centro Popular de Cultura (CPC) de Betim e ganhou uma bolsa em uma escola particular de dança, onde ficou por dois anos. “De lá, fui direto para a academia onde estou desde 2010, dando aulas particulares e para grupos”, explica Tales, que se formou em 2014, na PUC Minas, como tecnólogo em Comunicação Assistiva.

 Apesar de ter domínio nas técnicas de bolero e forró, a paixão verdadeira de Tales é o samba, mais especificamente, de gafieira. “Hoje eu me dedico bastante a esse estilo, faço curso com professores reconhecidos nacionalmente, como o Patrick de Carvalho, que participa do quadro Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão (TV Globo)”, ressalta o funcionário, que trabalha como intérprete de Libras na Universidade.

 Trabalhando de segunda a segunda com dança – sua jornada de trabalho na instituição é de quatro horas –, Tales hoje tem vários alunos fixos, além de montar coreografia para eventos. “Faço coreografias para casamentos, formaturas e outros eventos. No ano passado, participei do musical de Cris Gunther (ator, cantor e compositor americano), que contava sua história. Foi uma grande honra!”, finaliza ele, que deseja se aprimorar ainda mais na dança de salão.

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