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Ansiedade não é brincadeira

Conhecida como um dos maiores males do século, a ansiedade, uma das doenças mais comumente identificadas na atualidade, ainda é vista como um sintoma comum a quem passa por situações que colocam o ser humano em xeque. Mas quando essa ansiedade ultrapassa os limites da normalidade e pode ser considerada um Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG)?

Segundo o professor Pedro Castilho, do Curso de Psicologia, quando a ansiedade passa a ser um sintoma frequente, que interfere diretamente nas atividades do dia a dia do paciente, o caso deve ser analisado com mais cautela. "A ansiedade é normal e deve existir perante situações que podem gerar medo, dúvida ou expectativa. É um mecanismo do corpo humano para se proteger. Quando a pessoa se sente ansiosa antes de uma entrevista de emprego, antes do nascimento de um filho, de uma cirurgia delicada ou diante de uma situação econômica desfavorável, é perfeitamente normal", explica.

O Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de doenças mentais, é um distúrbio caracterizado pela preocupação ou expectativa excessiva, geralmente de difícil controle, perdurando por seis meses no mínimo e vem acompanhado por sintomas como a inquietação, a fadiga, perturbação do sono e outros. "É importante registrar que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno", afirma o professor Pedro Castilho.

De acordo com ele, a causa específica para o desencadeamento da doença se deve a uma situação traumática. "A pessoa pode desenvolver uma ansiedade por receio de reviver um fato, por exemplo, depois de ter sido assaltado, ficar com medo de que ocorra de novo, ter medo de sair na rua, ter pesadelos, entre outros", esclarece Castilho. Um evento traumático, como assinala o professor, pode ocasionar um quadro de ansiedade durante o primeiro mês, sem maiores consequências. Porém, em alguns casos, os sintomas persistem por mais tempo ou reaparecem , levando a um estado denominado como estresse pós-traumático.

O tratamento da TAG deve ser feito à base de ansiolíticos e antidepressivos, mas sempre sob a orientação de um profissional. "O tratamento com um psicólogo também é necessário. Apenas o uso de medicamento pode produzir uma falsa sensação de bem-estar. A cura pela fala também é necessária", finaliza o professor.

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