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Por amor à chuteira

O futebol é uma paixão nacional. E Fabiano Eustáquio, coordenador do Setor de Estágio da PUC Minas Contagem, não foge à regra. O fascínio veio de família, herdado da mãe e do avô, e, desde criança, o esporte faz parte de sua rotina. O sonho de disputar uma partida profissional não se concretizou, mas o administrador sempre encarou o esporte como sua segunda atividade, um hobby que é levado muito a sério. "Sempre soube que ser jogador profissional era um sonho distante, então eu dei prioridade aos estudos, mas o futebol é muito importante na minha vida e eu não consigo, sinceramente, não estar envolvido com ele. É algo que me faz bem e que eu quero praticar enquanto eu tiver saúde. E, quando eu não puder jogar, que eu possa estar engajado de alguma forma", explica.

Além de acompanhar os jogos do seu time de coração e da Seleção Brasileira, Fabiano encontrou nos torneios amadores uma forma dupla de exercer sua atividade predileta: ele joga e também organiza campeonatos. Há 13 anos ele fundou seu próprio time de futsal, o Cavaleiro Negro, nome que homenageia um antigo time amador de Belo Horizonte. Criado na adolescência, em parceria de amigos, o time surgiu por diversão, mas com o passar do tempo, a brincadeira virou coisa séria e o time já disputou mais de 30 torneios amadores. A equipe, que não possui qualquer patrocínio, é bancada pelos próprios integrantes, por meio de uma mensalidade. "Nós nunca seremos profissionais, mas é um amador organizado", defende Fabiano, que, além das disputas com seu time, participa de outras equipes e já competiu mais de 50 vezes. Nesses campeonatos, ele consegue unir paixão com a profissão. "Minha formação acaba facilitando na hora de gerenciar o time. Não é apenas juntar uma turma e conseguir um horário para jogar. É muito mais que isso. Tem que organizar a equipe, pensar no lado financeiro...", enumera.

Acostumado a participar, também, do campeonato anual organizado pelo Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais (Saae-MG), Fabiano percebeu nos funcionários da Universidade a vontade de ter um campeonato interno e resolveu realizá-lo. "Eu conversei com alguns colegas para saber o que eles achavam da ideia e resolvi tentar. Nós conseguimos apoio financeiro da Sociedade Mineira de Cultura (SMC) para pagar a arbitragem e, a partir dessa ajuda, vi que o campeonato poderia sair do papel", conta.

O torneio, que aconteceu em 2015, contou com 120 funcionários, divididos em oito equipes: duas do campus Coração Eucarístico, uma do campus Contagem, uma da Unidade São Gabriel, uma da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI), uma da Fumarc, uma do Colégio Santa Maria, esta última, a vencedora. "É muita responsabilidade, mas tudo ocorreu da melhor forma possível. Os jogos foram excelentes. Temos intenção de, no segundo semestre deste ano, fazer um campeonato com o dobro de equipes".

Fabiano, que também gosta de acompanhar outros esportes como basquete, vôlei e tênis, está animado para as Olimpíadas e promete acompanhar tudo pela TV. No entanto, o seu esporte favorito será visto do estádio. "Vou ver três jogos no Mineirão: um da primeira fase, um das quartas de final e uma disputa de bronze, que eu espero que não seja do Brasil, né?", brinca o atleta amador, que sonha em ver a inédita conquista do ouro olímpico. "Eu acredito que este ano, por ser no Brasil, a gente vai ganhar essa medalha. Acho que o quadro de medalhas do Brasil vai ser histórico", vislumbra.

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