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Terapia sobre rodas

     A correria do dia a dia condiciona as pessoas a terem uma rotina cada vez mais estressante. Para se ter qualidade de vida, é fundamental que as pessoas pratiquem uma atividade para exercitar o corpo e descansar a mente. O esporte é um aliado nessa busca por saúde. O coordenador do Centro de Climatologia PUC Minas TempoClima, Thiago Nadú, praticou diversas modalidades, como natação e futebol, mas o que se tornou um hábito constante em sua vida foi uma atividade que começou na adolescência: o ciclismo. “Entre todos os esportes que já pratiquei, o ciclismo é o que me motiva. A bicicleta permite que possamos experimentar o mundo à nossa volta com nossas próprias forças: a possibilidade de deslocar boas distâncias, tendo como força motriz nosso corpo e mente. É terapêutico. É essa a minha forma de recarregar as energias”, conta.

O geógrafo pedala de duas a três vezes por semana e os roteiros escolhidos variam de acordo com a disponibilidade de tempo. A preferência é por trajetos mistos, que mesclem parte em asfalto e trilhas ou estradas de terra. Para ele, as montanhas de Minas são um verdadeiro presente para quem gosta de se aventurar sobre as duas rodas. “Já conheci lugares paradisíacos pedalando. Muitas vezes, esses lugares estão até mesmo próximos da nossa área urbana. Existem muitas possibilidades de caminhos com paisagens lindas a serem percorridos”, afirma Nadú, que cita a Serra do Rola Moça e o distrito de Casa Branca, pertencente a Brumadinho, como destinos na Região Metropolitana de Belo Horizonte que valem a pena ser conhecidos devido aos belos locais compostos por cachoeiras e muita área verde.

Percursos mais distantes também fazem parte da rotina do ciclista, que já percorreu rotas com até 100 km e planeja estender essa quilometragem participando de grupos que percorrem distâncias mais longas. Entretanto, competir ou profissionalizar o hobby não está nos seus planos. “Quero pedalar sempre com o espírito de contemplar a natureza e vivenciar o esporte, sem competição, seja por tempo ou posição de chegada”, afirma Nadú, que até pedala sozinho, mas acredita que estar em companhia de outros aventureiros torna a atividade mais divertida. “Entre uma conversa e outra, com histórias de pedaladas passadas, ocorre a troca de experiências e sempre aprendemos muito”, conta.

Por enquanto, a bicicleta é utilizada para lazer e, também, como uma forma alternativa de locomoção, mas sua expectativa é que, em breve, ela possa ser seu principal meio de deslocamento. Esse desejo, porém, não tem se mostrado tão simples. “Tenho me esforçado para fazer da bicicleta o meu principal meio de transporte, mas ainda temos muitas vias sem a devida demarcação e proteção, e isso gera uma sensação de insegurança, mas tenho tentado e vale a pena. Eventualmente vou para o trabalho pedalando”, pondera Nadú, que, apesar de alertar para a falta de segurança nas vias públicas, reconhece que, aos poucos, as cidades vêm se adaptando para o uso da bicicleta.  “Acredito que a locomoção de bicicleta, cada vez mais, fará parte de nosso cotidiano. Já é possível notar uma melhora na infraestrutura das vias e locais públicos e privados, que antes não previam tal demanda e hoje já possuem bicicletários, espaço reservado para vestiários. Hoje tem ficado mais fácil optar pela bicicleta”, argumenta.


 Para quem pretende começar a se aventurar sobre rodas, Nadú alerta para a importância de se preocupar com a segurança. “Use sempre capacete e luvas de proteção; e permaneça com as lanternas traseira e dianteira ligadas, mesmo nos deslocamentos curtos. Também é crucial manter a bicicleta bem regulada e revisada para evitar imprevistos ou conseguir resolvê-los facilmente ao longo de uma pedalada. Também é bom manter um kit de reparos básico, para que seja possível, por exemplo, fazer a troca rápida de câmara de ar dos pneus, no caso de eles furarem”, aconselha. Cuidados com a hidratação, alimentação e utilização do protetor solar também são destacados, além da atenção à sinalização e regras de trânsito, caso o passeio seja feito em área urbana. “Tendo essas precauções é só curtir a paisagem e se abrir para novas amizades e para o contato com a natureza”, incentiva.

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