:: Voltar à primeira página do informativo ::
Programação é o hobby e também a segunda ocupação de Carlos Alberto Borges Garcia Júnior. Em seu tempo livre, o funcionário do Suporte de Informática do Campus Contagem se dedica a fazer softwares e sites para seus clientes. Ferramentas de gerenciamento comercial, como para controle de estoque, são suas principais demandas, mas, ultimamente, ele tem se dedicado a atender clientes bem pequeninos: seus filhos.
Carlos criou uma plataforma com múltiplos jogos educativos para que Matheus, de oito anos, Vinícius, de seis, e Elisa, de três, possam brincar e, ao mesmo tempo, se desenvolver. “Eu estava procurando jogos e atividades que despertassem o interesse deles e que, ao mesmo tempo, fossem educativos. A maioria dos jogos é apenas entretenimento e eu queria algo que pudesse ensinar também. Por outro lado, muitas atividades educativas são maçantes e as crianças perdem o interesse rápido porque logo fica chato. A minha ideia foi unir essas duas coisas”, explica Carlos, que contou com a ajuda de sua esposa, que é pedagoga, para criar atividades que fossem estimulantes.
A plataforma engloba jogos de pintura, desenho, música, formas geométricas e corrida de obstáculos, entre outros. A proposta é estimular o sistema cognitivo das crianças e trabalhar aspectos como memorização e raciocínio lógico de forma lúdica e divertida. “No jogo de encaixar as formas geométricas, por exemplo, quando eles acertam a imagem na sua respectiva forma há algum efeito que chame a atenção deles. Alguma coisa explode na tela, algum som é emitido”, explica Carlos, que está produzindo, para ser acrescentado à plataforma, um game para trabalhar conceitos matemáticos.
“A minha ideia é que, para desbravar o mundo virtual do jogo, seja necessário aplicar conceitos de lógica ou matemática. Por exemplo, ter que trazer a metade de algum objeto para passar uma fase ou ter que pensar algum objeto para conseguir abrir uma porta. Quero que os meninos aprendam se divertindo”, conta Carlos, que já observa o envolvimento de seus filhos mais velhos com as atividades. “Eu instalei uma ferramenta de programação visual para eles no computador e não ensinei muita coisa. Deixei à vontade para eles mexerem e, sozinhos, eles estão aprendendo aos poucos. O mais velho até fez um joguinho do Dragon Ball, que é um desenho de que ele gosta. Eu fiquei surpreso! Quando a gente é criança, queremos ser tudo: astronauta, piloto, motorista...Mas eu vejo que, aparentemente, eles têm facilidade com essa área”, diz.
A plataforma de jogos está disponível para download, de forma gratuita, na Play Store, loja virtual da Google, onde também estão disponibilizados outros aplicativos desenvolvidos por Carlos, como um app de personalização de celular, que já foi baixado mais de seis mil vezes. “Os outros aplicativos que eu disponibilizei são gratuitos, mas com alguns recursos pagos. A plataforma de jogos será totalmente gratuita porque meu objetivo não é financeiro, e sim incentivar as crianças a aprenderem. Eu criei a ferramenta com os meus meninos em mente e vou por na lojinha do Google para os pais que quiserem baixar e deixar as crianças brincar”, incentiva Carlos.
Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos