“Trabalho em unidade socio-educativa de internação com adolescente e autores de atos infracional, na prática de segurança pública, que por si só é um ambiente quase que 80% masculino. Diante disso, qualquer ação que nós mulheres façamos acaba sendo inovadora. Quando a profissional chega com outro olhar, apresentando novos enfoques do trabalho, se torna um diferencial. Estamos desbravando certas fronteiras e desmistificando o fato que a área da segurança pública é do uso da força e não voltada para o ser humano. Somos vistas como técnicas e existia uma certa resistência com a nossa posição. Estamos construindo um espaço de escuta e já conseguimos implantar algumas ações, despertar no outro essa reflexão e mudar o ambiente de trabalho. Tínhamos uma ação desfocada e atualmente temos um espaço distribuído de forma igualitária e já conseguimos somar esforços e ações com os outros profissionais para conseguir executar o trabalho da melhor maneira possível”. Rosália Cristina Gomes Tacchi, aluna do curso de pós–graduação em Práticas Sócio-Educativas do Prepes PUC Minas.