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Foco na meditação

Alívio do estresse, da ansiedade, além de concentração e autoconhecimento, são alguns dos resultados positivos da meditação, que atrai cada vez mais adeptos. A prática, de origem milenar e de tradição oriental, é conhecida por vários benefícios, como a melhora da depressão, das dores crônicas e do sono, além de diminuir a frequência cardíaca e controlar a pressão arterial.

A palavra meditação vem do latim meditare, que significa estar em seu centro, desligando-se do exterior e imergindo a sua atenção em si mesmo. A prática, que utiliza técnicas para focar a mente em algum objeto, pensamento ou atividade em particular, tende a alcançar um estado de clareza mental e emocional, levando a pessoa a observar os próprios pensamentos para que o seu fluxo seja reduzido.

Algumas linhas de trabalho na psicologia consideram a meditação uma aliada a tratamentos de estresse e ansiedade. De acordo com a professora Kátia Passaglio, do Curso de Psicologia, por ter efeitos positivos na saúde mental, a prática tem sido recomendada por muitos profissionais. “É eficaz se for realizada com compromisso, o que exige persistência e disciplina. Por trabalhar, entre outras coisas, a respiração de forma consciente, promove o ajuste fisiológico do corpo”, explica.

A meditação é especialmente difundida através da ioga, um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas originárias da Índia, mas o termo também é baseado em práticas adotadas por outras religiões, como o budismo e o cristianismo. Irmã Marina Estevam de Jesus, funcionária da Pastoral Universitária da Unidade São Gabriel, conta que começou a meditar há 15 anos e já passou por várias técnicas, mas hoje pratica o silêncio orante. “Como freira, temos um tempo de dedicação à Palavra de Deus, que se assemelha à meditação. É uma ferramenta que auxilia você a entrar em sintonia com o cosmo, por meio das escutas externa e interna, além de ajudar a viver com mais consciência de si”, diz.

Porém, o que parece ser simples pode ser bastante complexo. Funcionária da Secretaria Acadêmica do Curso de Psicologia, Sandra Cândido Monteiro afirma que meditar é um exercício que precisa ser desenvolvido diariamente. Ela conta que começou a meditar incentivada pela mãe e hoje medita 30 minutos por dia e, quando tem tempo livre, chega a praticar em torno de uma hora. “Meditar não é fácil, mas quando se aprende, um dia sem fazer faz falta. Sinto que a meditação me ajuda no cotidiano, porque eu consigo enfrentar os desafios da vida com mais tranquilidade”, comenta.

Tipos de meditação

No Brasil, são três as formas de meditação mais conhecidas: a de atenção focada; percepção aberta e presença espontânea.

Utilizando as principais linhas da metodologia, praticantes que buscam foco nas atividades diárias e maior capacidade de tomar decisões optam pela técnica de atenção focada, que consiste em atentar-se a um único objeto durante toda a prática da meditação; pode ser um mantra ou mesmo a respiração. A professora Kátia Passaglio entende que a consciência na respiração é benéfica para a concentração, “é um momento de refresco para as dificuldades da vida, permitindo clareza para continuar a enfrentá-las”.

Quem procura por maior percepção e estar em harmonia com o mundo opta pela técnica de percepção aberta. A técnica prioriza a consciência do espaço e a percepção do mundo em volta. O praticante, em vez de focar em um único objeto, se concentra no que está acontecendo em seu entorno no momento da meditação, apreciando o mundo sem se envolver com ele.

Já a metodologia de meditação por presença espontânea entende que a busca pelo autoconhecimento é o caminho para a paz interior. Kátia Passaglio alerta que esses resultados não são obtidos em um passe de mágica, mas com muita prática. “Como não podemos separar a mente do corpo, os benefícios alcançados são compartilhados. À medida que se pratica a conscientização, do corpo e mente, a pessoa que pratica meditação consegue assumir mais o comando dos mesmos”, declara.

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